quarta-feira, 18 de junho de 2014

Santo André tem relação histórica com o Teatro do Oprimido


Em abril de 1997 a Prefeitura Municipal de Santo André-SP, através do Núcleo de Participação Popular, também fundou um grupo de Teatro do Oprimido, envolvendo várias secretarias: Núcleo de Participação Popular, Núcleo de Comunicação da Prefeitura, Núcleo de Planejamento Estratégico da Cidade, Secretaria de Cidadania e Ação Social, Secretaria de Serviços Municipais, Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Educação, Secretaria da Saúde e Secretaria da Cultura e Semasa.
Os resultados alcançados pelo trabalho do Teatro do Oprimido são referentes à educação para a cidadania e participação popular nas discussões públicas. Esse grupo de técnicas ajuda a sensibilizar as pessoas em torno de um tema, favorecendo a desinibição e es- timulando as pessoas a apresentarem suas idéias e propostas para o grupo do qual partici- pam. De uma forma lúdica, o Teatro do Oprimi- do consegue mobilizar e preparar os indivíduos para analisar a realidade. Através do vínculo criado pelas oficinas, fa- cilita a organização de grupos que discutam problemas sociais cotidianos e proponham alternativas.
Armindo Pinto conta que um dia falou para Boal que estava lendo a biografia dele, Hamlet e o Filho do Padeiro, e mesmo antes de finalizar a obra, já havia identificado 12 referências à cidade de Santo André .
Augusto Boal tem sua história relacionada com trabalho metalúrgico da cidade, e durante a repressão ficou em Santo André onde se refugiou no antigo Teatro de Alumínio, que não existe mais. No gestão de  Celso Daniel foi contratado pela prefeitura pra trabalhar com servidores durante 3 anos, estruturando uma  boa história de Teatro do Oprimido no município.

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